Relacionamentos: Aonde chegamos?

quarta-feira, setembro 09, 2015

A distorção na visão da dignidade da mulher levou a uma alteração comportamental que alterou até mesmo a dinâmica de relacionamento entre homem e mulher.

O esquecimento da pureza, da graça e da docilidade, gerou um comportamento que atingiu principalmente a afetividade e sexualidade.

Portanto, antes essa mudança era “necessária” por (acreditava-se) dar a mulher uma autônima no campo de trabalho, mas como vemos o que aconteceu foi um super acumulo de tarefas e um distanciamento muitas vezes do que “o coração deseja”.

Sabia que existe uma grande parcela de mulheres que não estão satisfeitas com suas “tarefas” super mega bem sucedidas?

Aonde eu quero chegar?

Quero chegar no que chamo interação homem e mulher. Devido a toda essa mudança comporta-mental, as relações passaram a ter uma característica instantânea.

Portanto, não se tem mais a antiga “conquista”. Você obviamente já sabe disso, os homens não precisam fazer muitas coisas para conseguir um relacionamento com uma moça. Aliás, acredito que eles nem sabem o que fazer com a quantidade de moças se jogam em cima deles.

Isso tem nome e é carência. Agora você deve estar se perguntando, “mas eu não sou assim”, isso eu acredito, mas e a carência?

O comportamento masculino é determinado pelo feminino, se a maioria de nós se comporta como um “fast food amoroso” é preciso que haja uma atitude de tal forma diferente em nós que seja um grande farol, assim eles saberão que conosco a “música toca de forma santa”.

Para isso os resquícios de carência devem ser trabalhados. Aqui me refiro ao tom a fala, as fotos no face (fotos de bico, fotos com a cabeça inclinada e lânguida, enfim...vocês sabem), as roupas, a postura, as músicas (escutar músicas carentes geram carência, sei que é difícil mas eu acredito que pouquíssimas músicas seculares realmente são boas).

Não, não é fácil, mas é preciso, se a carência não é trabalhada, acredite, ela se torna uma grande “atração” para os “homens miojo”.

Homens miojo, são os instantâneos, que “ficam” e não querem nada que dê trabalho, que tenha realmente uma construção, não querem nada que demanda tempo.

Aqui, quero entrar em outro ponto que é a primeira interação entre homem e mulher “ a conquista’. Sabia que até recentemente em meados dos anos 50 e 60 os moços demoravam no mínimo um mês para se aproximar da moça?

Ele precisava achar alguém que o apresentasse, conseguir o telefone dela ou endereço, sem perguntar a ela, para mandar presentes ou dar um jeito de se apresentar. Imagina só o trabalho! O cuidado e o “medinho” de ser enxotado.

Entende? Havia trabalho e os sentimentos se firmavam, amadurecia regado pelo cuidado e pela persistência.

Não brigue comigo, mas não foram eles que mudaram, nós mudamos e eles mudaram por nossa causa. Ou melhor, se perderam...

Sabe? A maioria dos meninos, moços e homens estão perdidinhos, não sabem seu lugar na vida da mulher, os homens são administradores, resolvem problemas, enfim são práticos e precisam de “coisas” para resolver. Muitos acham que o “ficar” ajudou a praticidade das relações, será? Muitos acham que os homem gostam...talvez...é cômodo...mas será que gostam de verdade? Afinal, no fim não existe nada, não há nada resolvido, nada feito, assim não há sentido e quem não acha sentido na vida se comporta como se estivesse perdido.

Enfim cheguei aonde queria chegar, resumindo dê trabalho. E saiba que não me refiro a ser nojenta e “nariz na lua” de tão empinado. Me refiro a ser quem você é, uma pessoa com qualidades e dons nada semelhante e um miojo ou um fast food. E com a graça de Deus seu comportamento mudará o comportamento dos que te cercam, iluminado o caminho no sentido certo em todos os relacionamentos.

3 comentários:

  1. Achei esse texto fabuloso, especialmente a parte que você aborda a nossa postura e comportamentos, desde a fala, fotos na internet e tudo mais. É cada vez maior a quantidade de meninas e mulheres que de um jeito ou de outro se insinuam para os homens, na tentativa louca de parecer sensuais aos olhos deles - como ensinado por certas revistas e blogs voltados ao público feminino, do tipo "conquiste seu homem", "seja poderosa" e muitos outros apelativos como esses. Francamente, eu como mulher sinto pena e às vezes até raiva desses comportamentos e me questiono o que leva alguém a se sujeitar a isso. Vale salientar que essa baixa autoestima também tem afetado muitos homens, que se subordinam livremente à tirania de certas mulheres ditas poderosas, que os trata como cãezinhos adestrados disponíveis para satisfazer todas as suas vontades. Presencio ambas as situações diariamente e digo: só uma revolução para que os homens redescubram a sua masculinidade e as mulheres, sua feminilidade.

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